quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

PARABÉNS BENFICA!!!

Hoje, dia 28 de Fevereiro o meu clube do coração comemora o 104º aniversário. Apesar de não estar a passar uma boa fase, acho que este momento devia ser referido aqui neste blog. Só me falta esfregar ás mãos e esperar que no proximo ano, quando comemorar o 105º aniversário, haja também outras razões para comemorar...FORÇA BENFICA!!!


ps: Hoje também é o dia do meu aniversário, por isso parabéns para mim também...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

"Esta coisa de gostar de alguém"

"Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.


Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?



Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.



Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.



Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."



De Fernando Alvim in http://esperobemquenao.blogspot.com/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Devaneios...

Hoje gostava de escrever um poema.
(...)

Gostava de nesta noite poder ser poeta, ter a sensibilidade de um trovador, o domínio sobre as rimas e as métricas, para poder exprimir tudo o que sinto, (...).
Gostava mas sou incapaz de alcançar tal coisa. E sou demasiado honesto para escrever um poema, sobre os sentimentos e as sensibilidades, de uma outra pessoa.
Gostava que essas palavras fossem minhas, nesse poema. Mas não. Não sou poeta nem posso aspirar a tal condição. Por isso tenho de me conformar com essa realidade e escrever sempre que tiver coragem, singelas mas sinceras palavras, (...)


ps: este texto esteve por breves momentos, algumas horas, completo. Não se encontra por agora completo porque sofreu os efeitos do lápis azul do autor deste blog, autor esse que umas horas antes o escreveu e o editou aqui... talvez um dia o mostre, completo, à pessoa para quem era, sim talvez um dia...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Ansiedade Social...

"O Distúrbio de Ansiedade Social, também conhecido por “Fobia Social”, é um distúrbio muito frequente que afecta até 7% da população (dados dos EUA) mas que até há alguns anos era mal compreendido e negligenciado. O que em parte pode ser explicado pelo facto de as pessoas que sofrem deste problema, o tentarem ocultar e sofrerem normalmente em silêncio.
É um distúrbio que pode ser extremamente perturbador e impedir uma vida normal, a nível pessoal, académico e profissional.

A Ansiedade Social surge normalmente pela primeira vez entre os 15 e os 30 anos e os sintomas manifestam-se pela ansiedade, medo e até pânico, de estar em situações sociais, de ser julgado e avaliado negativamente por outras pessoas, de ser o centro das atenções, de ser observado, de ficar numa situação humilhante face a outros, parecer ridículo, tolo, desajeitado, de não estar à altura da situação.
A ansiedade causada por estas situações pode ser tão forte que leva ao seu evitamento, e em casos extremos a pessoa pode inclusivamente recusar-se a sair de casa.

Existe uma forma específica de ansiedade social que se manifesta apenas em situações em que é necessário falar em público, como fazer uma apresentação de um trabalho numa sala de aula ou falar numa palestra. No entanto, a forma mais comum é a ansiedade social generalizada, em que a ansiedade surge em quase todas as situações sociais.

A Ansiedade Social é muito pouco conhecida pela população em geral, que muito facilmente a confunde com timidez ou uma mania. Muito frequentemente nem o próprio compreende bem o que se passa consigo.
Todas as pessoas sentem ansiedade numa ou noutra circunstância, e isso é normal, é uma reacção que faz parte do nosso funcionamento, sendo normalmente benéfica.
No entanto, em certas pessoas, a ansiedade sentida em situações sociais é tão alta, que as impede de funcionar normalmente e as leva ao evitamento dessas situações. Nestes casos existe um Distúrbio de Ansiedade Social.

A maior parte das pessoas que sofre com este problema, nunca chega a ser devidamente diagnosticada e não é tratada. Muitas recorrem ao álcool como forma de diminuir as dificuldades, no entanto, para além dos problemas relativos ao álcool em si, ele pode potenciar os efeitos da ansiedade social.
Existem vários tratamentos que têm bons resultados: Terapia cognitivo-comportamental, grupos de “aptidões sociais” e medicação.

Em Portugal, a Ansiedade Social está muito pouco divulgada, no entanto, se existirem os mesmos 7% da população com o distúrbio, isso corresponde a cerca de 665.000 portugueses!
Aos poucos, os profissionais de saúde têm-se interessado mais por este problema e actualmente já existem vários especialistas, alguns livros publicados e nas grandes cidades é possível ser acompanhado por um psicólogo ou psiquiatra e fazer um tratamento específico. O que é altamente aconselhado, sobretudo para aqueles que vêem a sua vida grandemente afectada pela Ansiedade Social.


Algumas situações que costumam causar ansiedade e que costumam ser evitadas:
Falar em público.
Comer em público.
Ser apresentado a outras pessoas.
Ir a festas.
Ser observado a fazer alguma actividade.
Ser o centro das atenções.
Ser criticado ou brincarem connosco.
Ser observado.
Começar uma conversa.
Dar ou defender a nossa opinião.
Falar com pessoas em posições de autoridade (professor, polícia).
Ter encontros sociais com estranhos, sobretudo do sexo oposto.
Olhar outras pessoas nos olhos.
Dar ou receber elogios.
Relações pessoais, de amizade ou românticas.
Procurar ajuda médica.

Alguns dos sintomas físicos habitualmente sentidos:
Taquicárdia.
Aumento da tensão arterial.
Tremores.
Voz trémula.
Falta de ar.
Ruborização (corar).
Náuseas.
Diarreia.
Mãos frias e suadas.
Tensão muscular.
Desconforto gastro-intestinal.
Sudação excessiva (suar).
Dificuldade de contacto a nível dos olhos.

Alguns dos medos mais comuns:
Medo que os outros notem os sintomas físicos da ansiedade, tais como sudação, tremores, ruborização, voz alterada.
Parecer ridículo, tolo, desajeitado.
Parecer chato, demasiado calmo e desinteressante.
Ser negativamente avaliado e julgado pelos outros, sobretudo a nível social.

Algumas das consequências possíveis na vida de pessoas com Ansiedade Social:
Abuso de álcool, ocasionalmente ou de forma continuada.
Auto-medicação.
Depressão.
Auto-estima muito baixa.
Vida social limitada, com dificuldade em manter relações já formadas.
Falha de oportunidades de educação e emprego.
Isolamento da sociedade e da família.
Sofrimento."

Pois...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Um Ano.

Hoje faz um ano que bloguei pela primeira vez. Exactamente, hoje esta espécie de blog comemora um ano de uma existência nem sempre feliz. Nem sempre pude dar toda a atenção que ele merece, nem sempre foi divulgado nele textos com conteúdo enriquecedor e nem sempre o teor dos posts foram minimamente interessantes, tudo isto vem ao encontro, ao que foi comunicado no post número 1. Apesar de ter existido alguns momentos de silêncio, o balanço deste primeiro ano foi de alguma forma positivo, apesar de ter uma massa de leitores bastante reduzida, o que não me desagrada, nunca foi, nem nunca será, objectivo deste blog ser um blog de massas, este blog é só para ser lido por pessoas que conheçam a personagem única, já anteriormente apelidada por ícone, que lhe deu vida. Mas desde já agradeço a todos os seus visitantes, pelo tempo dispendido, ao ler as linhas e palavras que aqui escrevo, nem sempre coerentes e nem sempre bem ajuizadas, fruto de uma mente nem sempre clara. Agradeço também os comentários, é sempre bom receber um feedback vindo do exterior.
Para o futuro não prometo melhorias, nem descidas de impostos, nem subidas de salários, prometo sim, e esse é um objectivo meu, conceder um pouco mais de atenção a este blog.
Um bem haja para todos.
Vou agora beber champanhe para comemorar.