quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Devaneios...

Hoje gostava de escrever um poema.
(...)

Gostava de nesta noite poder ser poeta, ter a sensibilidade de um trovador, o domínio sobre as rimas e as métricas, para poder exprimir tudo o que sinto, (...).
Gostava mas sou incapaz de alcançar tal coisa. E sou demasiado honesto para escrever um poema, sobre os sentimentos e as sensibilidades, de uma outra pessoa.
Gostava que essas palavras fossem minhas, nesse poema. Mas não. Não sou poeta nem posso aspirar a tal condição. Por isso tenho de me conformar com essa realidade e escrever sempre que tiver coragem, singelas mas sinceras palavras, (...)


ps: este texto esteve por breves momentos, algumas horas, completo. Não se encontra por agora completo porque sofreu os efeitos do lápis azul do autor deste blog, autor esse que umas horas antes o escreveu e o editou aqui... talvez um dia o mostre, completo, à pessoa para quem era, sim talvez um dia...

5 comentários:

Anónimo disse...

mais um desiludido com a existencia...

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

f.pessoa
bjs :P

Marco Costa disse...

Estás só. Ninguém o sabe.

Estás só.
Ninguém o sabe.
Cala e finge.
Mas finge sem fingimento.
Nada 'speres que em ti já não exista,
Cada um consigo é triste.
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas,
Sorte se a sorte é dada.

Ricardo Reis

Anónimo disse...

Embriaguês de Eros.
13u

Marco Costa disse...

in vino veritas

Anónimo disse...

lol isso do in vino veritas tem bastante uso vindo de si lol