domingo, 29 de junho de 2008

Textos não editados II

Este texto foi escrito no dia 17 de Dezembro de 2007, ficou guardado numa pasta meio perdida no meu pc até hoje. Não sei muito bem porque não o editei logo, talvez andasse à procura das respostas que faço nele… mas não cheguei ainda a respostas conclusivas… conto com a vossa ajuda para as achar…



Pensamentos vagos #1

Como é que sabemos que estamos concretizados? Que nos cumprimos? O Homem é insatisfeito por natureza, necessita de um objectivo, de uma meta, para alcançar.
Ontem perguntaram-me: “Qual é o objectivo da nossa existência?”. Se me tivessem perguntado, porquê é que existimos? Sempre lhe podia explicar a teoria de Oparin e a experiência de Stanley Miller, juntamente com a teoria da evolução de Darwin, mas não, perguntaram-me “qual é o objectivo da nossa existência?”
Estávamos numa esplanada, e mesmo ao nosso lado estavam um casal de franceses com os seus quatro filhos, e eu respondi indicando para a mesa ao lado, “Amar, ter filhos e viajar pelo mundo…”. Mas no mundo inteiro quem pode ter isto tudo?? Uma muito pequena parte. E se não tivermos isto, será que faz de nós uns infelizes ou uns fracassados? Será que aquele casal era feliz? Será que eu seria feliz assim? Será que o meu amigo seria feliz assim? Quando é que sabemos que somos totalmente felizes? Ou será que nunca seremos? E como é que sabemos que, um determinado momento é o momento mais feliz da nossa vida? Será que alguma vez teremos essa noção? E como é que vamos lidar com isso, sabendo que no futuro, não vamos ser mais felizes do que naquele momento? Valerá depois continuar neste mundo sabendo que o que vem no futuro irá ser uma decepção, irá saber a pouco? Ou o melhor é continuar para relembrar esse momento vezes sem conta?

4 comentários:

Anónimo disse...

ser feliz é sentir felicidade, parece redondante mas é isso, é sorrir sem pensar, pelas coisas estupidas k n s devia, é apreciar um por do sol, é ver o mar, ver alguem sorrir...é ser feliz..mas ser feliz é sentir k s o é, é prestar atençao ao nosso redor e ver o k nos faz alegres mesmo kd nao keremos...ha mto boa gente casada e infeliz, plos mais diversos motivos, e mtos solteiros felizes pk gostam do que sao e fazem...amar tras felicidade mas tras desgosto tb...sera isso ser feliz?compensará?viajar é momentaneo e agrada, mas ha sp os apavorados por andar de carro, aviao, comboio, pavor dos acidentes, vulcoes, alturas...todos sao diferentes e nao deve haver respostas iguais...ha malucos pra tdo e ser feliz é ser um pco maluco...cada maluco devera saber como é mais feliz e viver esse sentido e esse momento...

Marco Costa disse...

aceito mais opiniões...

Rita disse...

Tudo tem o seu tempo e o seu espaço: a dor, o prazer, o sofrimento, a alegria, a tristeza e a felicidade. [Lembra-te daquele texto do Albert Camus sobre o sofrimento e a felicidade.] Há que saber aceitar todas estas coisas, porque não há verdadeira felicidade sem o reconhecimento do seu “oposto”!
Tudo uma questão de perspectiva e comparação (o "bom" e o "mau" são sempre função da perspectiva pela qual são analisados).
Sê feliz, meu amigo, sê feliz até mesmo na dor, com a consciência de que esta faz parte da vida e que existe com o propósito (talvez um pouco sádico, é verdade) de nos relembrar quão felizes fomos ou podemos ainda ser.
Sê forte perante a dor e o desespero, porque as adversidades da vida são meros obstáculos que nos fazem crescer.
E o que faz de nós realmente felizes (e grandes) é conseguirmos apreciar as pequenas coisas da vida até mesmo nas adversidades.

Isto dá pano para mangas e cada um terá a sua perspectiva...mas esta é a minha (ainda que apenas em teoria). :-)

Rita disse...

Tudo tem o seu tempo e o seu espaço: a dor, o prazer, o sofrimento, a alegria, a tristeza e a felicidade. [Lembra-te daquele texto do Albert Camus sobre o sofrimento e a felicidade.] Há que saber aceitar todas estas coisas, porque não há verdadeira felicidade sem o reconhecimento do seu “oposto”!
Tudo uma questão de perspectiva e comparação (o "bom" e o "mau" são sempre função da perspectiva pela qual são analisados).
Sê feliz, meu amigo, sê feliz até mesmo na dor, com a consciência de que esta faz parte da vida e que existe com o propósito (talvez um pouco sádico, é verdade) de nos relembrar quão felizes fomos ou podemos ainda ser.
Sê forte perante a dor e o desespero, porque as adversidades da vida são meros obstáculos que nos fazem crescer.
E o que faz de nós realmente felizes (e grandes) é conseguirmos apreciar as pequenas coisas da vida até mesmo nas adversidades.

Isto dá pano para mangas e cada um terá a sua perspectiva...mas esta é a minha (ainda que apenas em teoria). :-)